Partidos e organizações maoístas do Equador, México, Colômbia e
Bolívia promoveram, nesta última quinzena, ações em campanhas pela
libertação de presos políticos democráticos e revolucionários e de
boicote à farsa eleitoral. Citamos a seguir.
No Equador,
o Partido Comunista do Equador – Sol Vermelho (PCE-SV) desenvolveu uma
importante campanha de boicote à farsa eleitoral durante sua realização.
A farsa, da qual saiu “vencedor” o candidato governista-oportunista Lenin Moreno (Alianza País),
contou com 17% de abstenções e outros 6% de votos nulos, somando quase 3
milhões de pessoas que boicotaram o processo num país com pouco mais de
10 milhões de habitantes.
Sobre a campanha, o PCE-SR emitiu pronunciamento intitulado Arrematar a campanha por não votar, preparar a Guerra Popular!
Segundo o pronunciamento, foram
realizadas “centenas de pichações em todo o país, milhares de volantes,
cartazes, palestras em comunidades camponesas, desmascaramento da
patranha eletiva e de seus apologistas no seio do povo e várias outras
ações”.
Estabelece ainda como tarefa “não
permitir que as ilusões constitucionais nos desviem das tarefas
fundamentais por construir os três instrumentos da revolução e preparar
as massas para a luta armada. Há que boicotar a farsa eleitoral e
preparar a guerra popular”.
No México,
a Corrente do Povo “Sol Rojo” ingressou à campanha internacional em
defesa da vida e saúde do Presidente Gonzalo e pela libertação imediata
do prof. GN Saibaba. Em 27 de março, militantes e massas exibiram,
durante uma marcha, uma faixa em defesa dos mesmos.
Em declaração publicada no sítio da
organização, afirma-se: “Desfraldar o marxismo-leninismo-maoísmo, como
terceira e superior etapa do marxismo, colocando o maoísmo à cabeça do
movimento revolucionário em perspectiva do poder! […] Reforçar o
internacionalismo proletário em nossas fileiras impulsionando a campanha
pela defesa da vida, saúde e liberdade dos comunistas presos, como o
Presidente Gonzalo no Peru e o camarada Saibaba na Índia!”.
Na Colômbia,
pichações foram feitas em defesa da vida e saúde do Presidente Gonzalo e
seu todopoderoso pensamento, a heroica guerra popular dirigida pelo PCP
e contra os “acordos de paz” – capitulação – dos grupos armados (como
as Farc) com o velho Estado colombiano.
As consignas Nem falsa paz, nem farsa eleitoral: Preparar a Guerra Popular!, Viva o maoísmo!, Eleição não, guerra popular sim!, Viva a Guerra Popular no Peru! e Viva a Guerra Popular na Índia! ficaram marcadas nos muros das universidades.
Na Bolívia, a Frente Revolucionária do Povo
(Marxista-Leninista-Maoísta) pronunciou-se em adesão à campanha
internacional pela defesa da vida e saúde do Presidente Gonzalo e seu
todopoderoso pensamento gonzalo.
Os maoístas deste país denunciaram que o Presidente Gonzalo “não tem
acesso a atenção médica como corresponde a seu estado de saúde e devido a
sua avançada idade” e que, apesar da nefasta atuação dos
capitulacionistas, ” a revolução não se detém porque é uma lei e uma
necessidade histórica”.
“A luta do proletariado e do povo pela destruição do velho Estado e sua
substituição pelo de Nova Democracia e a construção de uma sociedade
socialista de forma ininterrupta até alcançar o comunismo, são tarefas
que estão na ordem do dia”. “Condenamos a ação da reação, do
revisionismo e do imperialismo, principalmente norte-americano, contra o
povo peruano, os prisioneiros políticos e prisioneiros de guerra, e nos
somamos à campanha internacional em defesa da vida do Presidente
Gonzalo”, concluem.
A tradução dos comunicados foram retirados do blog serviraopovo.wordpress.com e podem ser encontrados na íntegra.
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