a nova democracia
Segundo
informações do monopólio de imprensa, foi realizada em dezembro de 2019
uma reunião entre o Alto Escalão da República Federal Alemã e o regime
indiano cujo tema foi reforçar a “cooperação internacional” para
combater a Revolução Indiana e os movimentos armados no sudeste da Ásia.
Essa é a
oitava reunião do grupo de trabalho conjunto Índia-Alemanha sobre o
combate ao “terrorismo” (termo que os imperialistas e reacionários usam
para tentar manchar a imagem dos revolucionários e de todos seus
inimigos). A delegação indiana foi chefiada pela secretária conjunta de
luta contra o terrorismo no Ministério das Relações Exteriores, Mahaveer Singhvi. Já a delegação alemã foi liderada pelo embaixador e diretor da “Organização das Nações Unidas” (ONU), Andreas Kunne.
Um comunicado
conjunto divulgado após a reunião afirmou: “Ambos os lados condenaram o
terrorismo em todas as suas formas e manifestações e enfatizaram a
necessidade de fortalecer a cooperação internacional para combater a
ameaça de maneira abrangente e sustentada”.
Os
imperialistas e lacaios ainda discutiram como interromper redes,
abrigos, infraestrutura, canais de financiamento e movimentação por
fronteiras de grupos classificados por eles como “terroristas”.
A Índia passa
hoje por uma guerra popular levada a cabo por um Exército popular
composto por camponeses, povos tribais, estudantes, operários e outros
setores.
Por que a guerra popular acontece na Índia?
O objetivo da Revolução Indiana, que é dirigida pelo Partido Comunista da Índia (Maoista), consiste, de imediato, em destruir a concentração de terras nas mãos dos latifundiários semifeudais e das mineradoras. Ao realizar isto, os revolucionários buscam eliminar a dominação imperialista estrangeira sobre a economia nacional, aplacar a miséria no interior do país e abrir caminho para que a Nação possa se desenvolver. Ao mesmo tempo, os revolucionários também atacam os monopólios locais, que têm toda sua produção vinculada a esses latifúndios e ao imperialismo através de suas transnacionais.
Os ataques
raivosos dos imperialistas, grandes burgueses e latifundiários (que
controlam o governo, a “justiça”, as Forças Armadas e a polícia
indianos) à Revolução Indiana devem-se ao fato de que, em seus
objetivos, os revolucionários confrontam-se diretamente com os
interesses econômicos e políticos dessas classes. Tais classes
enriquecem graças à exploração e à miséria dos operários, trabalhadores e
camponeses, e graças à ruína dos pequenos e médios proprietários.
O objetivo
dos revolucionários é expulsar as “autoridades”, políticos e suas tropas
policiais (defensoras do regime político), por meio da guerra
revolucionária, para que, nos locais onde houver “vazio de poder”, sejam
estabelecidos novos governos populares locais, organizados em Comitês
Revolucionários.
Nesses
Comitês, todos os camponeses e trabalhadores participam e administram a
área sobre a qual governam e defendem com as armas nas mãos. Por meio da
guerra popular, os revolucionários vão expandindo essas áreas e
conquistando outras novas. Ao passo que estabelecem o Novo Poder e
realizam a Revolução Agrária (destruição do latifúndio e da exploração
sem limites), eles levam prosperidade e combatem a miséria, local por
local, até culminar em todo o país. Ao triunfar em todo o país, a
Revolução acabará com a superlotação das metrópoles, promoverá
libertação da economia nacional e industrialização, fim do desemprego,
fim das doenças mais arcaicas e outros problemas seculares.
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