Nota do blog: Publicamos o pronunciamento da
grandiosa guia do proletariado chinês, seguidora e uma das lideranças da
linha vermelha do Partido Comunista vanguardeada pelo Presidente Mao,
camarada Chiang Ching, sobre o trabalho diplomático na perspectiva
marxista-leninista-maoista, o modo proletário de conceber as coisas e o
mundo, que reside em colocar a política no comando, compreendendo a luta
de classes na frente diplomática, assumindo, defendendo e aplicando o
maoismo (à época, Pensamento Mao Tsetung), com otimismo revolucionário
proletário, servindo à Revolução Proletária Mundial.
O pronunciamento data março de 1975, durante encontro promovido
visando uma ofensiva da linha revolucionária de esquerda sobre a
frente diplomática, dado os vários problemas expostos na política
externa chinesa da época, controlada sobretudo pelos revisionistas sob
guarda-chuva de Chou En-lai.
Traduzido pelo núcleo de colaboração. Camarada Chiang Ching
Adereço aos quadros diplomáticos
Camaradas, alguns camaradas não
falaram pouco. Todas as questões levantadas são muito importantes e
relacionadas às nossas futuras operações diplomáticas. Em diplomacia, eu
sou inexperiente. Eu tenho que aprender do começo, assim como eu tive
que aprender o “A.B.C” no meu estudo de Inglês. Eu tenho que aprender
muitas coisas com vocês. Antes da libertação, nós lidamos com
estrangeiros em Nanking, Chungking, Shanghai, Peking, mas os contatos
com eles não foram tão grandes e frequentes como eles são hoje. Lidar
com estrangeiros tem se tornado um trabalho indispensável do Partido, e
nós devemos sempre colocar esse tema na nossa agenda para nossa atenção e
completação. O mundo inteiro vai ser afetado se nós não trabalharmos
bem. Consequentemente, em todo movimento, nós devemos considerar se o
nosso trabalho está em conformidade com os interesses das profundas
massas dos povos do mundo. Todos os camaradas têm muita experiência
nisso. Eu estou aqui para dizer o que eu tenho aprendido com o
Presidente Mao e satisfazer minha responsabilidade como membro do
Partido, entregando suas [do Presidente Mao] mensagens para vocês,
porque ele está muito ocupado. Mesmo passando mensagens de cima pra
baixo, eu tenho problemas porque meu nível cultural é tão limitado que
eu não consigo entender as mensagens corretamente e faço erros. Por
favor, me deem ajuda e comentários.
No ano passado, a situação passou por grandes mudanças. Fatos têm provado a previsão do Presidente Mao que “nós estamos numa grande era de transformação social”. Ele fez essa previsão nos primeiros anos de 1960. O Presidente Mao claramente apontou: “O foco das contradições do mundo estão entre a Ásia e África”.
Ele apontou não somente a orientação da revolução, mas também seus
problemas estratégicos. Apenas sobre a guia da linha correta do
Presidente Mao é que nós ousamos lutar e não ter medo da contenção, do
bloqueio, da chantagem e da intimidação, interferência aberta e coberta,
de conspirações e sabotagem. Esse guiamento nos fez bons em lutar,
flexíveis e capazes de falar assim como de lutar. Nós temos duas formas
de preparação ideológica. Nas grandes perturbações, grande divisão,
grande reorganização e grande desordem do mundo, nós nunca falhamos em
aderir a nosso princípio revolucionário de distinguir os nossos inimigos
dos amigos e entender em quem deveríamos confiar, com quem deveríamos
nos unir, a quem deveríamos nos dividir, quem nós deveríamos
desintegrar, quem deveríamos isolar e quem nós deveríamos atacar. Quão
longo que podemos elevar nossa união ao máximo, reduzir o isolamento e
ataques que nós sofremos ao mínimo, e aderir ao princípio de união e
luta até o final; nós poderemos estabelecer-nos em uma posição
imbatível.
A casca e a alma do
Marxismo-Leninismo-Pensamento Mao Zedong são aderência à doutrina da
luta de classes e implementação da ditadura do proletariado. O objetivo
final da revolução é estabelecer uma sociedade comunista no mundo
inteiro. Para alcançar esse objetivo final nós devemos dividir a
revolução em vários estágios. O proletariado e seu partido político
deveriam fazer suas mentes a continuar a revolução, e de acordo com as
necessidades de diferentes estados da revolução e para todos os
diferentes períodos históricos, formular políticas diferentes e
estratégia. O primeiro é o alvo, o último é os meios para alcançar.
Para esse período histórico, nós apresentamos, com base nas características do período, a visão de que “países querem independência, nações querem libertação, e o povo quer a revolução”.
O centro dessa visão é a revolução popular. Um regime proletário só
pode ser estabelecido sobre a liderança do proletariado e seu partido
político. A formação do proletariado e o estabelecimento e
desenvolvimento do seu partido político depende do movimento
revolucionário das massas, que explodindo pela Terra como uma tempestade
de democracia [popular] e nacionalismo [anti-imperialista], procura
independência nacional e a libertação do povo. Nós vamos apoiar o
movimento de independência nacional e libertação popular. Nós iremos
ajudar os países pobres e atrasados e apoiá-los para se livrarem do
controle político, saque econômico e agressão cultural do imperialismo e
colonialismo, porque isto é imperativo para o desenvolvimento da
economia nacional e pelo estabelecimento de tropas proletárias, e mais,
pela organização de um partido político revolucionário para liderar essa
grande classe. Esse é o estado preliminar por qual a revolução deve
seguir.
A derrota do colonialismo e o colapso
do imperialismo são precursores e sinais prévios da revolução
socialista. Países pobres e atrasados podem se livrar do controle do
imperialismo e colonialismo para conquistar a independência. Contudo,
eles não podem se salvar da polarização e divisão trazida sobre eles
pela inequitável distribuição de riqueza na sociedade. Essa divisão
provê o material para acender o fogo da revolução proletária. O
desenvolvimento de uma economia nacional é um pré-requisito para o
estabelecimento de tropas proletárias e podem causar a ignição desse
material inflamável. [Reconhecemos que…] É impossível conseguir uma
vitória final da revolução socialista partindo da independência e
desenvolvimento da economia nacional. É neste ponto em que somos
diferentes dos oportunistas. Nós sempre aderimos à teoria da revolução
continuada e da divisão de estágios no progresso da revolução, como
colocado no marxismo-leninismo. Nós devemos continuar a entender as três
sentenças (países querem independência, nações querem libertação e
povos querem revolução) se agarrando a este ponto; e baseado neste
ponto, nós deveríamos continuar a estabelecer uma relação diplomática
positiva com o Terceiro Mundo, apoiando os países moral e
economicamente. Como o Presidente Mao disse ao Príncipe Sihanouk: “Comprar armas de nós? Não! Nós podemos cedê-las a vocês, gratuitamente, com apenas uma única condição – a revolução”.
Nós iremos apoiar a libertação nacional gratuitamente porque a nossa
política diplomática nacional é decidida pelo nosso sistema social, que
requer que nós cumpremos nossa obrigação internacionalista de procurar
uma vitória mundial à revolução socialista. Nós podemos dizer que
assistência é sempre recíproca. Nós ajudamos os países que estão lutando
por independência nacional. Em troca, [recebemos] sua luta. A guerra de
guerrilhas na África do Sul contra a discriminação racial; a luta no
Oriente Médio contra a hegemonia [das superpotências imperialistas, USA e
URSS social-imperialista]; a luta na América Latina pela independência
nacional, democracia [popular] e libertação; a luta revolucionária na
Europa Oriental para derrubar o controle [do social-imperialismo] russo;
e a luta na Indochina por libertação; todos chegaram a uma correlação.
Do leste ao oeste, sul a norte, esses países estiveram apertando o laço
nos pescoços do imperialismo e social-imperialismo. Nem os imperialistas
americanos, nem os revisionistas russos, podem levantar as mãos para
lidar com nós. Isso tem nos provido com um ambiente pacífico não só para
acelerar a construção da agricultura do nosso países, e empresas
produtivas e nacionais como um todo, mas também satisfatoriamente
completando a revolução socialista nas linhas de frente políticas,
ideológicas e culturais. Nós puxamos pra fora as forças de Liu Shao-chi,
de Lin Piao de alguns outros agentes capitalistas no nosso partido, nos
livramos [até agora] de todos os demônios na nossa sociedade,
consolidamos o regime proletário e fortalecemos nossa defesa nacional.
Enquanto isso, pelo fato das correntes de movimentos nacionais e
democráticos estarem aumentando, nós colocamos a ênfase das nossas
atividades diplomáticas em “amigos negros”, “amigos pequenos” e “amigos
pobres”. Eles nos apreciam e procuram retornar a gentileza. Contudo, nós
não temos “amigos brancos”, “grandes amigos” e “amigos ricos”. nós não
estamos isolados. Na votação da ONU para nossa admissão ao corpo
mundial, os grandes países fizeram um barulho alto e exerceram uma
influência ameaçadora, mas os nossos amigos pequenos eram maiores em
números e estridentes em suas vozes. Nós entramos a ONU finalmente e,
então, grandes países vieram a nossa porta nos chamar.
Por vários anos, nós estudamos “Sobre
a contradição” e “Sobre a prática” do Presidente Mao. Nós aprendemos
que o conhecimento e a prática dependem um do outro e que a luta e
unidade dos contrários sempre estão presentes em tudo. Sem contradições,
o mundo não pode progredir. “Desordem” é o estado inflamado das
contradições, e “Paz” é um momento temporário de unidade das
contradições. “Desordem e então paz”. Sem desordem, de onde a paz vem?
Se não houver desordem no mundo, a classe reacionária poderá manter a
situação onde pode espremer e explorar o povo trabalhador sem relento e
insaciavelmente. Sem desordem, a classe proletária não pode se levantar,
e o partido proletário vai, ou se dividir, desintegrar, se vender, ser
utilizado, ou mudar sua natureza e se extinguir [enquanto tal]. Isso é o
esperado pela classe reacionária, mas não gostaríamos de ver
acontecendo.
Quando o Presidente Mao se encontrou
com Nixon em sua visita a China, ele passou muito tempo falando sobre
filosofia com o presidente americano. Kissinger se encontrou com nosso
primeiro-ministro muitas vezes, e eles também discutiram filosofia em
adição aos eventos chineses e do mundo. Não é surpreendente que suas
visões são diferentes das nossas. Nas discussões, Kissinger deixou claro
que os Estados Unidos tinha a intenção de abandonar a região da
Ásia-Pacífico. Nós devemos ver essa questão dividindo-a em duas. Nós
acreditamos que Kissinger nunca poderá sair do critério de um homem de
Estado capitalista. Os pontos básicos de seu ponto de vista são
restritos pela intenção de defender os interesses de classe.
Consequentemente, ele não pode compreender e resolver as múltiplas
contradições emergindo da complexa situação do mundo atual. Como todos
os homens de Estado da classe reacionária, Kissinger é um aventureiro e
um derrotista. Ambos Nixon e Kissinger admitiram que a política
americana do passado (i.e. a política de força perseguida após a Segunda
Guerra Mundial), é impraticável hoje. Os Estados Unidos devem retornar
ao mundo da realidade e não tentar interferir com a soberania e
interesses dos outros países. Kissinger avançou a premissa de manter o
equilíbrio de poder. Atualmente, isso significa que ele reconheceu as
contradições, mas, extenuadamente, não seguiu o caminho de lutar por
resolver essas contradições sob as novas condições. Pelo contrário, ele
assumiu uma atitude de evasão em tratar dessas contradições. Em uma
palavra, essa política é “Avestruzismo” [“Avestruz + ismo”].
Evasão de contradições é uma tentativa de acobertar a existência dessas
contradições. As contradições de hoje existem somente em uma colônia ou
terra ocupada? Pode os Estados Unidos desviar delas? Por outro ângulo,
nós podemos dizer que os americanos recuam e o colapso do velho e do
neocolonialismo resultou dos desenvolvimentos que não podem ser
revertidos por um ou dois políticos. Consequentemente, o proletariado e
seu partido político podem agarrar essa oportunidade de expôr
incessantemente o velho e novo colonialismo e, ao mesmo tempo, aderir a
uma frente unida, incluindo o trabalho de procurar a desintegração
interna do inimigo, assim como a luta armada sob a convicção que o poder
político vem do cano de uma arma. Nós devemos também aderir à firme
crença de que, largamente desenvolvendo o movimento de massas sob a
liderança do partido proletário, um país fraco pode definitivamente
derrotar um forte, e que um pequeno pode derrotar um grande. Por último,
ele pode capturar o poder político e agarrar a vitória da revolução
socialista. Como trabalhadores diplomáticos, nós devemos tornar pública
essa doutrina revolucionária para os povos de todo o mundo e, ao mesmo
tempo, claramente expressar nossa atitude de que, por quanto tempo for
uma revolução, nós iremos apoiá-la até o fim. Nossas palavras significam
o que dizemos. Diferente dos imperialistas americanos e dos
revisionistas russos, nós nunca vamos abandonar amigos que estiveram
conosco em tempos difíceis. Nós nunca vamos engajar em negócios pelos
bastidores com nenhuma superpotência e vender nossos amigos. Nem iremos
enganar, chantagear e conspirar utilizando nossos amigos, vitimizando-os
em troca de ganhos ignominios.
O Presidente Mao tem visto a situação
na Indochina claramente. Ele também tem visto claramente o
desenvolvimento do Vietnã do Sul depois da vitoriosa libertação. Ele
disse: “Vietnã é um templo ocupado por 4 monges-chefes que se tornam mestres de qualquer um que os der comida e roupa”. Ele pediu ao embaixador para que falasse para Tong Due Thanh, Le Duan, Pham Van Dong, Vo Nguyen Giap [negrito nosso] e também Nguyen Hun Tho e Huynh Tau Phap, essas palavras: “Se opôr ao imperialismo sem se opôr ao revisionismo vai eventualmente levar a uma segunda revolução”.
Eles compreendem esse ponto? É muito difícil dizer. Quando as pessoas
falam sobre o Vietnã, eles sempre acreditam que o Vietnã não iria durar
depois da morte do Ho Chi Minh. O Presidente Mao deixou esse ponto bem
claro. Os camaradas vietnamitas são revolucionários que têm nos seus
corações dores que devemos compreender. Nós não devemos sempre dizer que
não são revolucionários.
Eles estão lutando contra os
imperialistas americanos que dizem ser os mais fortes do mundo. Eles têm
feito grandes sacrifícios em suas vidas, e esse espírito merece nossa
admiração. Nós não devemos criticar eles antes que possamos ver o
desenvolvimento pós-vitória.
A situação no Laos é um tanto boa… A
situação em toda a Indochina se tornou clara e o horizonte de esperança
tem se aberto diante de nós. Contudo, a solução dos três países
indochineses [Laos, Kampuchea e Vietnã] marca apenas o primeiro passo de
uma marcha de 10 mil quilômetros. O mundo está se desenvolvendo e a
revolução tem progredido. Mas ainda há muito a ser feito. Nós devemos
fazer o nosso melhor para aumentar nossa autoconsciência em executar a
linha correta para que possamos reconhecer as necessidades e
requerimentos da situação.
Consequentemente, eu tenho que
comentar especificamente sobre o movimento “Criticar Lin Piao e
Confúcio” na linha de frente diplomática. O IV Congresso Nacional
Popular apontou numa comunicação de imprensa: “O povo de nosso país
deve continuar a se expandir e perseverar no movimento para criticar Lin
Piao e Confúcio, e ter certeza que o Marxismo ocupa todas as esferas da
superestrutura”.
A tarefa na linha de frente
diplomática é diferente das outras linhas de frente. Porque os
trabalhadores diplomáticos têm que gastar consideravelmente um tempo
mais longo no exterior, nossas demandas não podem ser as mesmas que a
das pessoas em casa. Você não pode ir às ruas de Nova Iorque ou de Paris
pôr enormes dazibao’s [grandes cartazes] criticando o ministro de
relações exteriores ou o embaixador. Você também não pode interferir nos
assuntos domésticos dos outros, apresentando suas visões ao presidente
de um país estrangeiro ou bombardeando-o com artilharia pesada.
Consequentemente, nós só podemos adereçar a situação específica à
análise específica e tratamento. Em tempos passados, o ministro de
relações exteriores obtinha bons resultados adotando políticas como
“retornar ao país para conseguir a escritura e levar para o exterior
para pregar”, “Pôr ênfase na autodidática e fazer de si mesmo o
professor”, “Pregando e ensinando perto e longe e viajar para pregar a
escritura” e “Fazer concentração própria para intercâmbio vasto”. De
agora em diante, nós devemos melhorar o que não é bom e insistir no que é
bom.
Hoje eu quero só desenhar uma
explicação de vários problemas maiores e fazer algumas demandas. Por
favor, considerem se elas são ou não apropriadas.
Primeiro, nós devemos fortalecer a
liderança monolítica do partido. Um antigo ditado chinês diz: “Um
general lutando na frente não tem permissão para violar a ordem do
soberano”. Em um país socialista, não existe um líder feudalístico como
um imperador ou rei. Certamente não existe coisa como “um general
lutando na frente não tem permissão para violar a ordem do soberano”.
Mas, devem os trabalhadores diplomáticos enfraquecerem suas relações ou
sair da liderança monolítica do Partido quando no exterior? Certamente
eles não devem. A situação hoje é diferente de alguns séculos atrás.
Telégrafo, telefone, radiofoto e comunicações espaciais são muito
convenientes. Se necessário, você pode pegar um avião e voltar pra casa
em algumas horas. Porque você não usa essas facilidades? Não obstante,
alguns de nossos camaradas não pensam assim. Eles exageram à natureza
especial do seu trabalho e negam a sua natureza universal. Algumas
embaixadas, consulados e ofícios de comércio mandam cabos, cartas e
chamadas telefônicas todos os dias, mas todas as mensagens são sobre
negócios. Sobre estudo e movimento políticos, eles parecem pensar não
ser problemas deles e para deixá-los em paz. Isso é especialmente
verdadeiro às embaixadas em países do leste e centro da África. Eles não
estudaram política nem em pelo menos meio ano. Eles não reportam
estudos. Eles também não reportam a situação de cada movimento. No
passado, o Presidente Mao reiterou: “Frequentemente peça direção,
faça mais relatórios, não tenha medo de problemas, e se necessário,
volte para Pequim frequentemente”. Isso não é intencionado
meramente para fortalecer conexões de trabalho. O foco principal é
manter nossos trabalhadores diplomáticos em contato com o centro para
fortalecer a liderança monolítica do partido. Isso também vai permitir a
multitude de trabalhadores diplomáticos em acompanhar os passos do povo
em casa, para que eles possam pular dentro do movimento como faz o povo
em casa, aumentar sua consciência, se opôr ao imperialismo, prevenir o
revisionismo e se tornar diplomatas vermelhos com pés no chão.
Previamente, nós enfatizamos a
liderança e educação dos membros de equipe das novas embaixadas
estabelecidas na Europa e na América sob a crença de que as embaixadas
nos países africanos têm uma história mais longa e, portanto, uma
fundação mais sólida. Agora vemos que devemos acompanhar todos eles bem.
Vai ser inútil se nós não acompanhá-los bem. Acompanhá-los por
quem? Para fortalecer a liderança monolítica do partido. O departamento
de comunicação do Comitê Central do partido e o ministério de relações
exteriores deve agarrar o assunto. Todo embaixador e secretário de
partido de toda embaixada deve agarrar o assunto. Ele deve ser
acompanhado em todos os níveis com continuidade. Como várias unidades
nas linhas de frente domésticas, nas embaixadas o secretário do partido
deve tomar parte em todo trabalho, e especificamente designar pessoas
que podem se tornar responsáveis. Nós devemos acompanhar bem, flexível e
solidamente as quatro coisas: formular planos, estabelecer liderança em
pequenos grupos, fortalecer o estudo e fazer relatórios regulares. Se
as cabeças continuam a recusar agarrar o trabalho e negligenciam suas
responsabilidades, o departamento central de comunicação e o
departamento de propaganda deve pedir ao Comitê Central do partido para
apontar pessoas novas para dispensar esse dever. Resumindo, nós devemos
imediatamente mudar o fenômeno de “fazer realizações em diplomacia, mas
continuar retrógrados na promoção de movimentos”. Essa é a primeira
coisa a ser agarrada na frente diplomática.
Segundo, para o conteúdo de estudo e
regulações governando movimentos, o Comitê Central do partido, em 2 de
Fevereiro especificamente, insistiu nos 4 “nãos”, 5 “podem” e 6 “devem”
Eles não podem puxar pessoas pra fora da luta, não podem procurar a
demissão de um oficial, não podem colocar dazibao’s e não devem engajar
em faccionalismo. Contudo, vocês podem mandar panfletos pequenos, vocês
podem mandar cartas de exposição pra casa, por cima de seu superior;
podem apresentar suas visões cara a cara com a cabeça da organização;
você pode compartilhar sua experiência em estudos, se juntar para
apresentar suas visões, ou fazer relatórios, por cima de seu superior; e
para eventos maiores, você pode requerer voltar a casa visando fazer um
relatório. Em qualquer caso, você deve se unir em olhar pra fora, deve
manter a atenção a investigações de qualquer evento, deve obedecer
direções, deve considerar o interesse coletivo, deve salvaguardar o
prestígio nacional e deve defender a liderança monolítica do Partido. Em
adição, a você não é permitido agir por impulso. Você deve buscar
grande harmonia e tolerar diferenças menores. Você nunca deve fazer
qualquer coisa que possa “entristecer amigos e tornar inimigos felizes”.
Enquanto isso, quando você confronta circunstâncias especiais, você
deve entender a circunstância especial em que alguns camaradas estão
situados e suas identidades. Você não deveria considerar o embaixador
como sendo erodido pela burguesia depois de vê-lo atender uma festa de
jantares de um capitalista como necessário pelo trabalho da frente
unida.
Como todos vocês estão na primeira
frente na luta anti-imperialista, vocês irão encontrar vários tipos de
homens. Vocês devem aumentar sua vigilância contra as bombas de
artilharia revestidas de açúcar do inimigo e seus planos para ganhá-los.
Pai Hsiang-kuo nunca recuou frente às bombas de artilharia dos
americanos e do Chiang Kai Shek durante seus vários anos de revolução,
mas ele não consegue resistir à tentação de cobras venenosas sob
disfarce de mulheres bonitas. Isso é uma lição para nós aprendermos.
Certamente, os defeitos de Pai Hsiang Kuo não estão limitados a isso.
Nós esperamos que ele possa se corrigir e continuar a trabalhar. Ele
sozinho decide.
A maioria dos embaixadores e outros
oficiais responsáveis que mandamos para o exterior têm vários anos de
experiência revolucionária. Abundante é a experiência, mas pesada é a
responsabilidade deles. Eles representam o Presidente Mao, o premier Chu
e o sênior, o Comitê Central do partido e o povo de todo o país em sua
luta contra o revisionismo e imperialismo no exterior, em contra-luta e
em fazer revolução com os povos revolucionários do mundo. Realizações
são o bem primário. Eles irão corrigir suas faltas tão cedo quão o povo
as apontar. Quando você apresenta seu ponto de vista, você deve ser
motivado pela gentileza e deixá-los tempo para processar e reconhecer
suas visões. Esse ponto é importante. O objetivo final do nosso
movimento é educar as pessoas, não podá-las até a morte. Devemos deixar
esse ponto bem claro.
Vocês leram o relatório de Chen Chu.
Vocês iriam ver nele que os cabeças estão vigorosos em fazer revolução.
Uma frase no relatório é muito boa: “Viver na cidade ocupada e
encontrar imperialistas, revisionistas e reacionários: eu tenho o sol
brilhante no meu coração e irei sempre seguir ao Partido.”
Por último, eu gostaria de discutir a
conduta de grupos de estudo. O ministro de assuntos exteriores e o
departamento de propaganda do Partido tem conduzido uma aula para
trabalhadores diplomáticos. Foi bem efetiva. Algumas embaixadas na
Europa também abriram grupos de estudo. A conduta de grupos de estudo
por órgãos diplomáticos é um bom caminho para promover o movimento de
“Criticar Lin Piao e Confúcio”. Também é um bom jeito de ligar a teoria
com a realidade e prestar atenção, ambos, ao movimento e operação. A
embaixada na França propôs deixar os alunos “estudar principalmente por
eles mesmos durante os tempos ocupados, coletivamente nas horas vagas” e
guiar os alunos a “compilar seus estudos de um certo período, e
complementar a autodidática com os guias”. Essa fórmula deveria ser
conduzida nos grupos de estudo.
No comments:
Post a Comment