O incêndio no Museu Nacional escancara o caráter burguês-latifundiário serviçal do imperialismo
do velho Estado brasileiro, sendo a expressão de um sinistro projeto
das classes dominantes para destruir completamente a educação pública e,
principalmente, manter subjugado aos interesses imperialista a ciência
nacional e a cultura popular.
O Museu Nacional
possuía um acervo de 20 milhões de itens, tornou-se ao longo de 200 anos
um importante centro de pesquisa para cultura nacional; obtinha peças
como o crânio de Luzia, o fóssil humano mais antigo do continente,
acervo de línguas indígenas e mapeamentos históricos, étnicos e
linguísticos de todas as etnias indígenas do Brasil, além de objetos da
Antiguidade greco-romano, sendo o quinto maior centro de pesquisa do
mundo e o maior acervo da América Latina.
O incêndio no Museu
foi o resultado do projeto das classes dominantes que estão a frente do
velho Estado que tem como objetivo acabar com a memória do povo
brasileiro, destruindo sua história e
cultura popular. Sendo nosso país subjugado aos interesses imperialistas, principalmente norte americano, é importante manter o controle cultural, tendo fazer com que não tenhamos conhecimento sobre nossa riqueza e diversidade nacional.
cultura popular. Sendo nosso país subjugado aos interesses imperialistas, principalmente norte americano, é importante manter o controle cultural, tendo fazer com que não tenhamos conhecimento sobre nossa riqueza e diversidade nacional.
Diversos políticos
do velho Estado se pronunciaram sobre o incêndio, alguns choravam ao
denunciar o gerente palerma Temer, lágrimas de crocodilo! Essa suposta e
repentina preocupação não esconde a verdade: o projeto de destruição do
Museu Nacional foi aplicado por diferentes gerentes de turno, passando
por todas as siglas do partido único que já estiveram à frente do
Estado, prova disso é que desde 2014 às verbas federais para o Museu já
vinham caindo, algumas salas tiveram que ser fechadas para visitação por
falta de manutenção do espaço físico.
A grande mídia que
sempre fez dos interesses das classes dominantes os seus, que apoiou de
forma descarada todas as medidas anti povo dos governos de plantão,
defendeu fervorosamente as contrarreformas aplicadas pelo lambe botas
Michel Temer que reduziu a nada os gastos com a cultura e a educação, em
poucas horas após o incêndio estavam falando da importância de
preservamos os nossos centros de pesquisas.
Logo depois das
primeiras notícias a grande imprensa, principalmente o grupo Globo,
colocou em evidência uma discussão sobre a gestão do Museu. Os papagaios
de Washington responsabilizaram a UFRJ pelo incêndio. Porque atacar a
UFRJ? Porque o grupo Globo é o maior beneficiário com a privatização dos
centros culturais do país, isso fica nítido com o ’incentivo’ de 11
milhões de reais que o governo federal deu a fundação Roberto Marinho no
ano passado. Defender gestão privada é também um ataque aos professores
e alunos comprometidos com desenvolvimento da ciência nacional, e, é
claro que esse ataque partiria principalmente do grupo Globo que sempre
tentou sufocar qualquer respiro de soberania nacional.
O ministro da
cultura, Sá Leitão, declarou em entrevista a medida provisória que prevê
a criação da Agência Brasileira de Museus (ABRAM) que será uma gestora
de organização social (OS). OSs não fazem pesquisas e difundem
conhecimentos, cumprem o papel de transformarem o que é científico e
cultural em empresarial e mercadoria. As OS’s foram implantadas a força
em hospitais universitários e destruíram grandes centros de pesquisas e
atendimentos a população.
O que está por trás
do incêndio no Museu Nacional é a ânsia desse velho Estado
burguês-latifundiário serviçal do imperialismo em destruir as escolas e
Universidades públicas, numa tentativa de transformar a ciência e a
cultura brasileira em pó para perpetuar o controle e subjugação
científica, cultural e econômica.
Nesse momento
diversos políticos profissionais do carcomido Estado brasileiro pedem
votos ao povo fazendo promessas esdrúxulas, dizendo que vão reconstituir
o Museu, juram aos quatro ventos programas de incentivo à pesquisa e
educação. Mas, esses inúmeros candidatos que apresentam programas que
prometem salvar a educação e a ciência pública são, em sua essência,
todos iguais! Todas as siglas já estiveram à frente do Estado brasileiro
e foram coniventes com a destruição da educação pública, sucatearam
nossas universidades e aplicaram as contrarreformas do Banco Mundial nas
escolas.
Todas as promessas e
lágrimas de crocodilo demonstram o desespero que ronda a farsa
eleitoral, as classes dominantes sabem que o povo, principalmente a
juventude não deposita nenhuma esperança nas fraudulentas eleições, pois
sabemos que a única via para salvar o Museu Nacional, colocar as
escolas e Universidades a serviço do povo é a Revolução de Nova
Democracia!
O MEPR faz um chamado à juventude:
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