Sunday, April 7, 2019

Brasil - Palestinos contra l'allianza del fascista Bolsonaro con l'estado sionista de israel


Militantes palestinos conclamam povo brasileiro à Resistência. Foto: Comitê Nacional Palestino de BDS
Um grupo de militantes palestinos em Gaza exibiu cartazes em protesto à provocativa visita do fascista Jair Bolsonaro a Israel, no último dia 31 de março. A manifestação também prestou solidariedade ao povo pobre brasileiro, em especial aos moradores das favelas do Rio de Janeiro, que vêm sofrendo cotidianamente com incursões policiais que ostentam aparatos repressivos provenientes de Israel. Tais instrumentos, importados desde negociatas muito anteriores à chegada de Jair na gerência de turno do Brasil, vão de artefatos explosivos, armas, até blindados.
Por conta de os recentes massacres promovidos pela polícia na ‘cidade maravilhosa’ terem vitimado um número cada vez maior de crianças, foram elas que, em Gaza, exibiram um cartaz de denúncia e solidariedade que trazia a seguinte frase, em português e em inglês: ‘Armas de Israel matam na Palestina e nas favelas cariocas’. Os laços entre brasileiros e palestinos vêm se estreitando desde que a jovem combatente palestina Ahed Tamimi declarou apoio aos 23 perseguidos políticos no Brasil, em agosto do ano passado.
Crianças de Gaza exibem cartaz em apoio aos moradores das favelas do Rio de Janeiro. Foto: Comitê Nacional Palestino de BDS
Do outro lado do muro, uma organização internacional aproveitou para pendurar uma faixa que denunciava os ataques do gerenciamento Bolsonaro contra a Amazônia. Um outro grupo também foi visto denunciando a estranha proximidade do presidente com os executores da vereadora Marielle Franco e o negacionismo adotado pelo governo brasileiro perante a história do golpe militar fascista de 1964 e a ditadura que o sucedeu.

Grupo protesta contra visita de Bolsonaro a Netanyahu, na Jerusalém Ocupada. Foto: Mauro Nadvorny/Reprodução
HAMAS IMPÕE MEDO EM COMITIVA BRASILEIRA
A permanência de Bolsonaro em Israel só não foi maior porque a delegação brasileira resolveu cancelar os últimos compromissos que estavam no cronograma após uma declaração do Hamas – grupo integrante da Resistência Nacional palestina – ter repercutido internacionalmente. A situação ainda se agravou quando Flávio Bolsonaro, filho do presidente que está sob acusação de envolvimento com grupos de ‘milicianos’ no Rio, resolveu responder a nota do grupo numa rede social: ‘Quero que vocês se explodam! ’, escreveu. A mensagem foi misteriosamente deletada pelo próprio, instantes depois.
O genocida e corrupto Netanyahu cumprimenta seu trampolim de votos e o filho do mesmo na Jerusalém Ocupada. Foto: Fabrício Rodrigues/Reuters
O partido, que conta com membros organizados militarmente, condenou a postura adotada pelo Brasil e conclamou a comunidade árabe e muçulmana local e internacional a reagir. Como consequência, o general Otávio Rêgo Barros, porta-voz do presidente, alegou falta de tempo hábil para organizar questões de segurança, reduzindo assim a agenda pretendida.
JUDEUS TAMBÉM NÃO SE AGRADAM COM BAJULAÇÃO
Grupos ortodoxos da comunidade judaica contrários a existência de Israel e até mesmo sionistas mais radicais que a gerência de Netanyahu denunciaram a visita de Bolsonaro. Para eles, o capitão da reserva brasileira para nada mais serviu além de propaganda de campanha do primeiro-ministro israelense que está atolado em escândalos de corrupção. No Brasil, entidades judaicas reprovaram o selo comemorativo da visita lançado pelos Correios com o rosto de Netanyahu, acompanhado da palavra ‘Moshia’, que significa ‘salvador’.
A ida a Israel foi a quarta viagem oficial de Bolsonaro como presidente da República ao exterior, antecedida pelas patéticas, subservientes e entreguistas apresentações na Suíça, no USA e no Chile.

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