Berkin Elvan tinha somente 14 anos quando entrou em estado de coma,
em junho de 2013, devido a um brutal ataque da policia. Berkin saiu de
sua casa para comprar pão e nunca mais retornou. Durante um brutal
ataque da polícia contra os manifestantes da Resistência do Parque Gezi,
ele foi atingido na cabeça por um tubo de metal de uma bomba de gás.
Depois de uma longa luta de 269 dias em coma, Berkin perdeu sua vida nas
primeiras horas do dia 11 de marco de 2014.
Berkin foi a oitava pessoa da Resistência Gezi a ser morta, e uma vez mais os assassinos são conhecidos, protegidos e estão livres.
A violência do Estado perpetrada pela forca policial na Turquia tem tirado muitas jovens vidas da Resistência Gezi e Berkin, com apenas 15 anos, perdeu sua vida para o terror de Estado. Enquanto o povo da Turquia toma as ruas em homenagem a Berkin, as autoridades turcas tem a coragem de enviar condolências à família dele, mesmo conhecendo os assassinos de Berkin e de todos os outros jovens cujas vidas foram perdidas durante a Resistência Gezi.
Milhares de pessoas foram para a porta do hospital, no qual Berkin passou 269 dias, e uma vez mais a polícia atacou a multidão com bombas de gás. A multidão estava lá para se despedir de Berkin, entretanto o Estado turco não pode ver o povo se despedir de um jovem assassinado.
Desde 27 de maio de 2013, o primeiro dia da Resistência Gezi, milhões de pessoas tomaram as ruas em 80 cidades na Turquia; não simplesmente por algumas árvores do parque, mas pelos seus direitos fundamentais e democráticos. A juventude, particularmente, tem jogado um papel fundamental nas manifestações em garantia de seu futuro e contra as políticas brutais do Estado que oprime e reprime muitos aspectos de sua vida.
Berkin saiu de sua casa há 269 dias para comprar um pouco de pão, porque pensava que sua mãe não seria capaz de escapar das bombas de gás e ele podia, rapidamente, comprar o pão e correr de volta para casa; mas ele nunca voltou.
Milhares de pessoas estão hoje boicotando aulas nas universidades, outras, fechando suas lojas; sindicatos anunciam greves; o povo está nas ruas, em manifestações, exigindo que os assassinos de Berkin paguem por este assassinato e por outras mortes, ferimentos e danos causados a dezenas de milhares de pessoas desde a explosão da Resistência Gezi, em maio de 2013.
Berkin Elvan não morrerá!
Berkin será sempre lembrado em nossa luta!
O Estado turco é o assassino de Berkin!
Viva os mártires de Gezi!
Berkin foi a oitava pessoa da Resistência Gezi a ser morta, e uma vez mais os assassinos são conhecidos, protegidos e estão livres.
A violência do Estado perpetrada pela forca policial na Turquia tem tirado muitas jovens vidas da Resistência Gezi e Berkin, com apenas 15 anos, perdeu sua vida para o terror de Estado. Enquanto o povo da Turquia toma as ruas em homenagem a Berkin, as autoridades turcas tem a coragem de enviar condolências à família dele, mesmo conhecendo os assassinos de Berkin e de todos os outros jovens cujas vidas foram perdidas durante a Resistência Gezi.
Milhares de pessoas foram para a porta do hospital, no qual Berkin passou 269 dias, e uma vez mais a polícia atacou a multidão com bombas de gás. A multidão estava lá para se despedir de Berkin, entretanto o Estado turco não pode ver o povo se despedir de um jovem assassinado.
Desde 27 de maio de 2013, o primeiro dia da Resistência Gezi, milhões de pessoas tomaram as ruas em 80 cidades na Turquia; não simplesmente por algumas árvores do parque, mas pelos seus direitos fundamentais e democráticos. A juventude, particularmente, tem jogado um papel fundamental nas manifestações em garantia de seu futuro e contra as políticas brutais do Estado que oprime e reprime muitos aspectos de sua vida.
Berkin saiu de sua casa há 269 dias para comprar um pouco de pão, porque pensava que sua mãe não seria capaz de escapar das bombas de gás e ele podia, rapidamente, comprar o pão e correr de volta para casa; mas ele nunca voltou.
Milhares de pessoas estão hoje boicotando aulas nas universidades, outras, fechando suas lojas; sindicatos anunciam greves; o povo está nas ruas, em manifestações, exigindo que os assassinos de Berkin paguem por este assassinato e por outras mortes, ferimentos e danos causados a dezenas de milhares de pessoas desde a explosão da Resistência Gezi, em maio de 2013.
Berkin Elvan não morrerá!
Berkin será sempre lembrado em nossa luta!
O Estado turco é o assassino de Berkin!
Viva os mártires de Gezi!
Juventude Nova Democracia – Londres/UK
11/03/2014
Por Rafael Gomes Penelas
No último dia 11 de março, as ruas de dezenas de cidades da Turquia voltaram ser palcos de grandes manifestações populares espontâneas. Em diversas localidades foram registrados violentos enfrentamentos entre manifestantes e a polícia genocida do Estado turco. O estourar dos novos protestos foi a morte do jovem Berkin Elvan, de 15 anos, que ficou 269 dias em coma depois de ser atingido na cabeça por uma bomba de gás lacrimogêneo lançada pela repressão durante um protesto em 2013.
O ataque policial que causou os ferimentos em Berkin ocorreu na manhã de 16 de junho do ano passado, quando o garoto saiu de casa para comprar pão num bairro operário de Istambul e foi alvejado. Segundo familiares, depois de 15 minutos vizinhos voltaram em desespero afirmando que ele tinha sido ferido. Nesta data, a Turquia vivia mais um dia de grandes levantes contra o “governo” de Tayyip Ergodan, que tiveram início após o anúncio de que o parque Taksin Gezi seria demolido para a construção de um shopping.
Nas manifestações contra a morte do jovem, além das bombas e balas de borracha, a polícia utilizou carros com jatos d’água contra a população, como foi na praça de Kizilay, centro da capital Ancara.
Mais de 150 pessoas foram presas em todo o país. Segundo a agência Dogan, pelo menos vinte pessoas se feriram, duas delas em estado grave após serem atropeladas por veículos policiais em Mersin, no sul do país, e em Istambul.
Os estudantes de diversas universidades de Ancara, Istambul, Esmirna e outras cidades declararam um dia de boicotes e realizaram protestos nas instituições de ensino sob a palavra de ordem: “Todos somos Berkin”.
Nesta quarta, 12 de março, multidões participaram do funeral do jovem, que se tornou uma gigantesca manifestação popular em Istambul. Algumas fontes dão conta da presença de centenas de milhares de pessoas.
Povo turco vai às ruas em memória de Berkin Elvan
Por Rafael Gomes Penelas
No último dia 11 de março, as ruas de dezenas de cidades da Turquia voltaram ser palcos de grandes manifestações populares espontâneas. Em diversas localidades foram registrados violentos enfrentamentos entre manifestantes e a polícia genocida do Estado turco. O estourar dos novos protestos foi a morte do jovem Berkin Elvan, de 15 anos, que ficou 269 dias em coma depois de ser atingido na cabeça por uma bomba de gás lacrimogêneo lançada pela repressão durante um protesto em 2013.
O ataque policial que causou os ferimentos em Berkin ocorreu na manhã de 16 de junho do ano passado, quando o garoto saiu de casa para comprar pão num bairro operário de Istambul e foi alvejado. Segundo familiares, depois de 15 minutos vizinhos voltaram em desespero afirmando que ele tinha sido ferido. Nesta data, a Turquia vivia mais um dia de grandes levantes contra o “governo” de Tayyip Ergodan, que tiveram início após o anúncio de que o parque Taksin Gezi seria demolido para a construção de um shopping.
Nas manifestações contra a morte do jovem, além das bombas e balas de borracha, a polícia utilizou carros com jatos d’água contra a população, como foi na praça de Kizilay, centro da capital Ancara.
Mais de 150 pessoas foram presas em todo o país. Segundo a agência Dogan, pelo menos vinte pessoas se feriram, duas delas em estado grave após serem atropeladas por veículos policiais em Mersin, no sul do país, e em Istambul.
Os estudantes de diversas universidades de Ancara, Istambul, Esmirna e outras cidades declararam um dia de boicotes e realizaram protestos nas instituições de ensino sob a palavra de ordem: “Todos somos Berkin”.
Nesta quarta, 12 de março, multidões participaram do funeral do jovem, que se tornou uma gigantesca manifestação popular em Istambul. Algumas fontes dão conta da presença de centenas de milhares de pessoas.
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