Abaixo a polícia assassina! Justiça para Cláudia Ferreira!
Reproduzimos nota publicada pelo Movimento Feminino Popular (MFP): http://mfprio.wordpress.com/2014/03/17/abaixo-a-policia-assassina-justica-para-claudia-ferreira/
Nós do Movimento Feminino Popular (MFP) nos indignamos perante os acontecimentos do último domingo, 16 de março, no Rio de Janeiro, quando Cláudia Silva Ferreira, de 38 anos, mãe de quatro filhos e auxiliar de enfermagem, teve sua vida ceifada de forma cruel pela Polícia Militar do Rio de Janeiro.
Após ser baleada durante uma operação policial no Morro do Congonha, em Madureira, Zona Norte da cidade, e “socorrida” pela PM, Cláudia foi jogada no porta-malas da viatura que arrancou aberto. Ela rolou e ficou presa no pára-choque do veículo, sendo arrastada por 250 metros na Estrada Intendente Magalhães.
- Quando saí, minha mãe já estava jogada no chão, ensanguentada. Perguntei para os policiais o porque de eles terem atirado na minha mãe. Eles não falaram nada – disse um de seus filhos.
- Arrastaram o corpo da minha mulher como se ela fosse um saco. A perna dela ficou toda em carne viva. Não podiam ter feito isso com ela… Ela era trabalhadora, não bandida. Não sei por que fizeram isso com ela – afirmou seu companheiro, com quem era casada há quase vinte anos.
As cenas da repugnante ação policial foram amplamente divulgadas nas redes sociais. Os veículos do monopólio da imprensa, obrigados a comentar devido à gravidade do fato, como sempre, apontaram o assassinato de Cláudia como um “fato isolado”, um “erro de maus policiais” etc. Estes papagaios que até pouco tempo se escandalizavam com os “vândalos” e “baderneiros”, agora não ousam levantar um questionamento sério à violência policial, mesmo porque fazem parte dessa máquina genocida que é o velho Estado brasileiro. Canalhas!
A Polícia Militar do Rio de Janeiro, especializada no massacre diário e responsável por inúmeros crimes contra a população dos bairros pobres e favelas da cidade, tirou a vida de mais uma filha de nosso povo! Cláudia é mais uma vítima das políticas de repressão que são implantadas no Rio de Janeiro em nome do grande capital, assim como foi o Amarildo e as vítimas de violência nas favelas ditas “pacificadas”.
Recentemente, em vários bairros do Rio, a população foi às ruas em combativos protestos contra o assassinato de jovens pela polícia. Lins de Vasconcelos, Engenho Novo, Praça Seca, etc., arderam em chamas! Isto só para citar alguns exemplos.
Mais do que justo! E um claro sinal de que o povo não aceita mais (e não aceitará) toda sorte de abusos, humilhações, massacres, roubos, torturas e sequestros que os execráveis aparatos repressivos do Estado praticam nas favelas. Esta é a verdade: a polícia de Cabral e Beltrame é treinada para matar o povo!
Neste momento de dor, o MFP se solidariza com a família de Cláudia e dedicaremos todos os nossos esforços para denunciar este crime hediondo.
Estamos a poucos dias do 50º aniversário do golpe militar, que inaugurou uma época sombria na história do Brasil. A própria repressão policial que presenciamos hoje é herança desta época. No dia 1º de abril iremos às ruas denunciar os torturados do passado e do presente. Resgatar e conhecer a nossa história é fundamental para que possamos lutar por um futuro melhor. Um futuro de felicidade, justiça e uma verdadeira e nova democracia para todas as Cláudias do povo brasileiro.
Nós do Movimento Feminino Popular (MFP) nos indignamos perante os acontecimentos do último domingo, 16 de março, no Rio de Janeiro, quando Cláudia Silva Ferreira, de 38 anos, mãe de quatro filhos e auxiliar de enfermagem, teve sua vida ceifada de forma cruel pela Polícia Militar do Rio de Janeiro.
Após ser baleada durante uma operação policial no Morro do Congonha, em Madureira, Zona Norte da cidade, e “socorrida” pela PM, Cláudia foi jogada no porta-malas da viatura que arrancou aberto. Ela rolou e ficou presa no pára-choque do veículo, sendo arrastada por 250 metros na Estrada Intendente Magalhães.
- Quando saí, minha mãe já estava jogada no chão, ensanguentada. Perguntei para os policiais o porque de eles terem atirado na minha mãe. Eles não falaram nada – disse um de seus filhos.
- Arrastaram o corpo da minha mulher como se ela fosse um saco. A perna dela ficou toda em carne viva. Não podiam ter feito isso com ela… Ela era trabalhadora, não bandida. Não sei por que fizeram isso com ela – afirmou seu companheiro, com quem era casada há quase vinte anos.
As cenas da repugnante ação policial foram amplamente divulgadas nas redes sociais. Os veículos do monopólio da imprensa, obrigados a comentar devido à gravidade do fato, como sempre, apontaram o assassinato de Cláudia como um “fato isolado”, um “erro de maus policiais” etc. Estes papagaios que até pouco tempo se escandalizavam com os “vândalos” e “baderneiros”, agora não ousam levantar um questionamento sério à violência policial, mesmo porque fazem parte dessa máquina genocida que é o velho Estado brasileiro. Canalhas!
A Polícia Militar do Rio de Janeiro, especializada no massacre diário e responsável por inúmeros crimes contra a população dos bairros pobres e favelas da cidade, tirou a vida de mais uma filha de nosso povo! Cláudia é mais uma vítima das políticas de repressão que são implantadas no Rio de Janeiro em nome do grande capital, assim como foi o Amarildo e as vítimas de violência nas favelas ditas “pacificadas”.
Recentemente, em vários bairros do Rio, a população foi às ruas em combativos protestos contra o assassinato de jovens pela polícia. Lins de Vasconcelos, Engenho Novo, Praça Seca, etc., arderam em chamas! Isto só para citar alguns exemplos.
Mais do que justo! E um claro sinal de que o povo não aceita mais (e não aceitará) toda sorte de abusos, humilhações, massacres, roubos, torturas e sequestros que os execráveis aparatos repressivos do Estado praticam nas favelas. Esta é a verdade: a polícia de Cabral e Beltrame é treinada para matar o povo!
Neste momento de dor, o MFP se solidariza com a família de Cláudia e dedicaremos todos os nossos esforços para denunciar este crime hediondo.
Estamos a poucos dias do 50º aniversário do golpe militar, que inaugurou uma época sombria na história do Brasil. A própria repressão policial que presenciamos hoje é herança desta época. No dia 1º de abril iremos às ruas denunciar os torturados do passado e do presente. Resgatar e conhecer a nossa história é fundamental para que possamos lutar por um futuro melhor. Um futuro de felicidade, justiça e uma verdadeira e nova democracia para todas as Cláudias do povo brasileiro.
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