Fotos: Comitê de Apoio ao AND de Salvador e Região Metropolitana
Mais de 50 mil pessoas estiveram na praça do Campo Grande e marcharam até a Praça Castro Alves, no centro da capital baiana, no dia 15 de maio. Foram milhares de técnicos, professores, estudantes das universidades e institutos federais, estudantes das universidades e escolas estaduais e toda população que se opõe radicalmente às políticas neoliberais e obscurantistas do governo Bolsonaro e do Alto Comando das Forças Armadas.
O Comitê de Apoio ao Jornal A Nova Democracia esteve no ato acompanhando um bloco composto por estudantes da Universidade Federal da Bahia (UFBA), da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) e professores da rede estadual, que levavam uma faixa conclamando a Greve Geral de Resistência Nacional.
As massas se mostravam politicamente muito mais a frente das direções sindicais que convocaram o ato. Enquanto no trio somente denunciava o governo federal, nas ruas havia muitos estudantes e professores fazendo críticas ao governador do estado da Bahia, Rui Costa (PT), que tem aplicado uma política direitista de contingenciamento nas universidades, fechamento de escolas estaduais e tirando direitos básicos do professores da rede estadual. Não a toa, Rui Costa tem sido chamado por setores mais combativos da greve das universidades estaduais de "Bolsonaro da Bahia".
Desde 2013, Salvador não se tinha uma manifestação tão grandiosa quanto a do dia da Greve Geral da Educação. Nem mesmo a forte chuva intimidou o povo, que seguiu com convicção na mobilização para derrotar as políticas do governo plano por plano.
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